quinta-feira, 2 de junho de 2011

Choukchouka, a geléia de tomate judaica




Para começar os trabalhos de uma refeição que evoque a alegria,  choukchouka!

A geléia de tomate e pimentão de origem argelina é um ótimo aperitivo.  Faz parte do menu de Rosh-Ha-Shana, o novo ano judaico. Nada ácido ou amargo, nada preto...Portanto, escolho tomates maduros, e capricho na colher de açúcar.

O ano novo judaico cai geralmente no fim de setembro, começo de outubro, mas sempre é tempo de saudar os recomeços, a esperança. Vamos a ela! Pego 3 ou 4 tomates, um  pimentão vermelho assado, sem pele e sementes, 2 dentes de alho, 1 colher de café de açúcar, sal, 1/2 colher de café de páprica, pimenta vermelha em pó.

Levo os tomates ao fogo bem baixo, com azeite, alho picadinho, açúcar e sal, por 25 minutos. Junto a páprica e o pimentão em pedacinhos (assados, os pimentões soltam a pele com facilidade). Fervo mais 10 minutos. Espero esfriar.

Gosto de servir com pão árabe torrado, cortado em triângulos.

Para acompanhar a vibração positiva, couscous de sete legumes, porque 7 é um número da sorte. Da boa sorte. Abobrinha, cenoura, ervilhas frescas, abóbora, beterraba, alho-poró, batata-doce.

Espalho o couscous num tabuleiro, escaldo com água fervente ou caldo de legumes (feito em casa, por favor!), espero uns 3 minutinhos e separo os grãos com o garfo. Rego com um pouco de azeite.

Vou refogando os legumes em fogo alto, um a um, sempre no azeite, e misturo-os, por fim, ao couscous. Tempero com sal, uma pitada de canela, outra de açafrão.

A bebida é chá de hortelã. Refreshing!



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