quinta-feira, 14 de julho de 2011

Torta de noz pecã


Guarapari, 1994. Fiz amigos queridos no Espírito Santo, amigos de verão, de muitos verões. Uma delas, a Angela,  lembrou que eu fiz pra ela, quando estava grávida do segundo filho, hoje com 17 anos, essa tortinha de noz pecã. A memória não falha, e espero que esta seja a sua madeleine, evocadora de boas lembranças involuntárias, de registros de prazer, lembranças sem melancolia.


A massa da base é a pâte brisée. Elegi a receita do Daniel Boulud como a massa ideal: 9 colheres de sopa de manteiga sem sal, temperatura ambiente; 1 xícara mais 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro; 1 3/4 xíc. de farinha de trigo; 1 ovo ligeiramente batido; 1 pitada de sal. Faça uma bola com a massa, embrulhe num plástico e deixe na geladeira por uma hora, no mínimo. Essa pausa na geladeira torna a massa mais maleável...O recheio: levo ao fogo 1 xícara de xarope de milho (Karo), 1 xícara de açúcar e 100g de manteiga. Desligo o fogo assim que a manteiga derrete. Junto 3 ovos ligeiramente batidos (com o garfo mesmo, rapidinho), uma pitada de sal e uma xícara de noz pecã, em pedacinhos. A receita manda acrescentar 1/2 colher de chá de essência de baunilha. Eu, no máximo, uso o açúcar de baunilha (sempre guardo uma fava de baunilha dentro do vidro de açúcar. Perfuma, magnificamente, sem artificialidades.) 


Forno a 200ºC, por 35 minutos.




Hoje, preparei o recheio com melado. Com o Karo, um xarope de milho, talvez fique mais próximo da pecan pie original, posto que essa torta é típica do sul dos Estados Unidos, grande produtor de milho... Mas, sinceramente, gosto do sabor mais rústico do melado. Faça a sua escolha. 

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